Os papas
contemporâneos do Padre Alberione foram:
LEÃO XIII:
Gioacchino Pecci,
de Carpineto (Anagni),
papa de
1878 a 1903.
Tinha sido bispo de
Perugia e dera
prova de cultura e de habilidade diplomática;
publicou grandes
encíclicas sobre as relações
entre Igreja e
sociedade moderna; retomou a teologia
tomista (Aeterni
Patris); durante seu pontificado teve
fim a
Kultur-Kampf alemã; publicou a Rerum novarum
sobre a questão
social; criou duzentos e quarenta
e oito
arcebispados ou bispados novos e quarenta e
oito vicariatos
ou prefeituras apostólicas nas missões;
revitalizou os
estudos científicos e históricos; celebrou,
em Roma, o
primeiro concílio dos bispos da América
Latina.
PIO X: Giuseppe
Sarto, de Riese (Treviso), papa
de 1903 a 1914.
Tinha sido patriarca de Veneza. Em
base ao seu
programa: “instaurare omnia in Christo”
(restaurar todas
as coisas em Cristo), empenhou-se
na purificação
doutrinal, moral e litúrgica da Igreja,
combatendo o
modernismo (Pascendi e Lamentabili),
desenvolveu o
culto eucarístico (comunhão diária, primeira
comunhão das
crianças, congressos eucarísticos)
e deu início às
reformas litúrgicas (e da música sacra).
Permitiu que os
católicos italianos entrassem na luta
política.
BENTO XV: Giacomo
Della Chiesa,
de Pegli (Gênova),papa de 1914 a
1922. Tinha sido arcebispo de
Bolonha e
discípulo do cardeal Rampolla; continuou
a política de
Leão XIII, mas ficou comprometido pelo
período bélico
(que definiu como “matança inútil” e
do qual aliviou
as misérias) e pós-bélico; publicou o
Código de Direito
Canônico; deu impulso ao reflorescimento
missionário e
encorajou o padre Sturzo a fundar
o Partido Popular
Italiano.
PIO XI: Achille
Ratti de Desio (Milão),
papa de 1922 a 1939.
Tinha sido prefeito da Ambrosiana e da
Vaticana e núncio
apostólico na Polônia;
foi o papa da Ação Católica e
das missões; iniciou a Rádio Vaticana e a Pontifícia
Academia das Ciências; celebrou três jubileus;
condenou o
comunismo ateu (Divini Redemptoris),
o nazismo (Mit
brennender Sorge) e o fascismo
(Non abbiamo
bisogno); apoiou a Igreja perseguida
no México e na
Espanha; concluiu os Tratados Lateranenses
(11.2.1929) que
encerraram a questão romana;
promulgou as
encíclicas Casti connubii e Quadragesimo
Anno.
PIO XII: Eugenio
Pacelli,
de Roma, papa de 1939
a 1958. Tinha
sido núncio apostólico na Alemanha e
secretário de
estado. Cultíssimo e muito piedoso, fez
apelos pela paz e
deu assistência às vítimas da Segunda
Guerra Mundial;
exerceu intenso magistério com
mensagens
natalinas, discursos, encíclicas (Summi Pontificatus,
Fulgens corona,
Humani generis); celebrou o
Ano Santo (1950),
proclamou o dogma da Assunção,
aprovou os
institutos seculares, reformou a liturgia (o
saltério, o jejum
eucarístico), apoiou a “Igreja do silêncio”
(os países da
cortina de ferro e China).
JOÃO XXIII:
Angelo Giuseppe Roncalli,
de Sotto il Monte
(Bergamo),
papa de 1958 a 1963.
Tinha sido núncio apostólico
no Oriente e
patriarca de Veneza;
foi denominado o
“Papa Bom”. Iniciou o Concílio Vaticano
II e a revisão do
Código de Direito Canônico
e realizou o
Sínodo romano; reformou o breviário e
o missal;
promulgou importantes encíclicas, entre as
quais Mater et
Magistra e Pacem in Terris.
PAULO VI:
Giovanni Battista Montini,
de Concesio (Brescia),
papa
de 1963 a 1978.
Concluiu o Concílio Vaticano II e
deu
início às suas aplicações; instituiu
o Sínodo dos
bispos; reformou a Cúria Romana;
promulgou
importantes encíclicas (Ecclesiam suam,
Mysterium fidei,
Populorum progressio, Sacerdotalis
celibatus,
Humanae Vitae, Octogesima adveniens); realizou
viagens
apostólicas na Palestina, Índia, Colômbia,
Uganda, Estados
Unidos (ONU), Filipinas e Extremo
Oriente; escreveu
uma apaixonada “carta aos
homens das
Brigadas Vermelhas” e um intenso “Testamento”;
quis ser
sepultado em túmulo muito simples.
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