domingo, 27 de julho de 2014

Os papas contemporâneos do Padre Alberione



Os papas contemporâneos do Padre Alberione foram:


LEÃO XIII: Gioacchino Pecci, 
de Carpineto (Anagni), 
papa de 1878 a 1903. 
Tinha sido bispo de
Perugia e dera prova de cultura e de habilidade diplomática;
publicou grandes encíclicas sobre as relações
entre Igreja e sociedade moderna; retomou a teologia
tomista (Aeterni Patris); durante seu pontificado teve
fim a Kultur-Kampf alemã; publicou a Rerum novarum
sobre a questão social; criou duzentos e quarenta
e oito arcebispados ou bispados novos e quarenta e
oito vicariatos ou prefeituras apostólicas nas missões;
revitalizou os estudos científicos e históricos; celebrou,
em Roma, o primeiro concílio dos bispos da América
Latina.


PIO X: Giuseppe Sarto, de Riese (Treviso), papa
de 1903 a 1914. Tinha sido patriarca de Veneza. Em
base ao seu programa: “instaurare omnia in Christo”
(restaurar todas as coisas em Cristo), empenhou-se
na purificação doutrinal, moral e litúrgica da Igreja,
combatendo o modernismo (Pascendi e Lamentabili),
desenvolveu o culto eucarístico (comunhão diária, primeira
comunhão das crianças, congressos eucarísticos)
e deu início às reformas litúrgicas (e da música sacra).
 Permitiu que os católicos italianos entrassem na luta
política.


BENTO XV: Giacomo Della Chiesa, 
de Pegli (Gênova),papa de 1914 a 1922. Tinha sido arcebispo de
Bolonha e discípulo do cardeal Rampolla; continuou
a política de Leão XIII, mas ficou comprometido pelo
período bélico (que definiu como “matança inútil” e
do qual aliviou as misérias) e pós-bélico; publicou o
Código de Direito Canônico; deu impulso ao reflorescimento
missionário e encorajou o padre Sturzo a fundar
o Partido Popular Italiano.



PIO XI: Achille Ratti de Desio (Milão), 
papa de 1922 a 1939. 
Tinha sido prefeito da Ambrosiana e da
Vaticana e núncio apostólico na Polônia; 
foi o papa da Ação Católica e das missões; iniciou a Rádio Vaticana e a Pontifícia Academia das Ciências; celebrou três jubileus;
condenou o comunismo ateu (Divini Redemptoris),
o nazismo (Mit brennender Sorge) e o fascismo
(Non abbiamo bisogno); apoiou a Igreja perseguida
no México e na Espanha; concluiu os Tratados Lateranenses
(11.2.1929) que encerraram a questão romana;
promulgou as encíclicas Casti connubii e Quadragesimo
Anno.


PIO XII: Eugenio Pacelli, 
de Roma, papa de 1939
a 1958. Tinha sido núncio apostólico na Alemanha e
secretário de estado. Cultíssimo e muito piedoso, fez
apelos pela paz e deu assistência às vítimas da Segunda
Guerra Mundial; exerceu intenso magistério com
mensagens natalinas, discursos, encíclicas (Summi Pontificatus,
Fulgens corona, Humani generis); celebrou o
Ano Santo (1950), proclamou o dogma da Assunção,
aprovou os institutos seculares, reformou a liturgia (o
saltério, o jejum eucarístico), apoiou a “Igreja do silêncio”
(os países da cortina de ferro e China).


JOÃO XXIII: Angelo Giuseppe Roncalli, 
de Sotto il Monte (Bergamo), 
papa de 1958 a 1963. 
Tinha sido núncio apostólico no Oriente e 
patriarca de Veneza;
foi denominado o “Papa Bom”. Iniciou o Concílio Vaticano
II e a revisão do Código de Direito Canônico
e realizou o Sínodo romano; reformou o breviário e
o missal; promulgou importantes encíclicas, entre as
quais Mater et Magistra e Pacem in Terris.


PAULO VI: Giovanni Battista Montini, 
de Concesio (Brescia), 
papa de 1963 a 1978. 
Concluiu o Concílio Vaticano II e 
deu início às suas aplicações; instituiu
o Sínodo dos bispos; reformou a Cúria Romana;
promulgou importantes encíclicas (Ecclesiam suam,
Mysterium fidei, Populorum progressio, Sacerdotalis
celibatus, Humanae Vitae, Octogesima adveniens); realizou
viagens apostólicas na Palestina, Índia, Colômbia,
Uganda, Estados Unidos (ONU), Filipinas e Extremo
Oriente; escreveu uma apaixonada “carta aos
homens das Brigadas Vermelhas” e um intenso “Testamento”;
quis ser sepultado em túmulo muito simples.
 

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