Imprensa elevada a missão e apostolado
Alberione queria a todo custo manter alta a imagem da nova
vocação como uma missão:
“A imprensa é considerada, pela
maior parte, um ofício: na Escola Tipográfica se quer elevá-la
à dignidade que merece: uma missão, um apostolado”.
Alberione queria a todo custo manter alta a imagem da nova
vocação como uma missão:
“A imprensa é considerada, pela
maior parte, um ofício: na Escola Tipográfica se quer elevá-la
à dignidade que merece: uma missão, um apostolado”.
Um sagrado sacerdócio
Com maior precisão, é declarada como uma expressão sacerdotal:“E sobretudo se conserva e se nutre aquele espírito que é a principal riqueza, o único capital, o melhor dom da Providência para esta Casa, isto é, ‘considerar a imprensa como apostolado, como um sacro sacerdócio’, com uma preparação intelectual e moral que se necessita para um apostolado, para um sacerdócio”.
Espírito da missão
O espírito com o qual se edifica a casa da Escola Tipográfica é bem diferente daquele que impulsiona a construção de outras casas. Aqui se trabalha como para construir uma Igreja: da Casa da Boa Imprensa deverá continuamente sair a palavra da verdade, que, escrita sobre o papel, deverá voar por todas as partes para iluminar, confortar, estimular ao bem. Antes, esta casa será como um Seminário de Apóstolos e Operários da Boa Imprensa! Uma sementeira, um canteiro abençoado do qual serão transplantados em tantos, tantos lugares” (Unione Cooperatori Buona Stampa, ano III, n. 7, setembro de 1920, pp. 3-4).
Apóstolos da Boa Imprensa
Em cada região e diocese sente-se uma profunda falta: faltam os apóstolos da Boa Imprensa. Esta é a alma de todo o nosso movimento: é o grande meio moderno de bem; é hoje parte importantíssima do ministério sacerdotal. E é necessário o espírito sacerdotal para que possa dar verdadeiros e abundantes frutos para as almas! Desempenhar um ofício é bem diferente de exercer um apostolado! E é justamente por isso que em toda parte a nossa imprensa tem tantas dificuldades: faltam os nossos escritores: faltam os nossos tipógrafos:
faltam os nossos propagandistas”.
faltam os nossos propagandistas”.
Missão Ad gentes também para as mulheres
Este sacerdócio é comparável ao das missões ad gentes e a ele são chamadas também as mulheres: “Para a Boa Imprensa são necessárias missionárias como para a obra da propagação da fé entre os infiéis. As missionárias nas terras infiéis colaboram com os missionários e os substituem nas multíplices circunstâncias onde não poderia chegar a obra do sacerdote. O mesmo se deve dizer para a obra da boa imprensa. Muitos trabalhos são próprios da mulher: em muitos as filhas são mais hábeis: em outros, conseguem melhor”.
Dificuldades
Pe. Alberione estava repleto de elã, mas as dúvidas eram inquietantes. Ao voltar da guerra, alguns clérigos do Seminário de Alba tinham escolhido passar à Pia Sociedade de São Paulo, suscitando muitos conflitos na diocese; aumentara a dificuldade econômica e este conjunto de coisas suscitara “um vento tempestuoso” contra a Casa, atingindo até mesmo os amigos mais confiáveis.
Vento tempestuoso
Vento tempestuoso
A 6 de março de 1921, Giaccardo escreve: “As palavras do Senhor Teólogo sobre a nossa santidade penetram a minha alma, me sacodem: proponho e rezo melhor. [...] Vejo que o Senhor Teólogo corre, corre, e eu não sou capaz de acompanhá-lo, nem mesmo na minha pequena parte!” (G.T. Giaccardo, Diário..., 6 de março de 1921, o. c., p. 298).É preciosa a descrição de Pe. Timóteo Giaccardo: “Um vento sobremaneira tempestuoso se levantou nestes dias contra a Casa; apresentava-se como grave dificuldade econômica; o Senhor Teólogo era um iludido, rejeitado pelas autoridades eclesiásticas: estas vozes tiveram efeito também sobre os Párocos de Vezza (Pe. Vigolungo) e de Benevello (Pe. Brovia). O Senhor Teólogo preparou o balanço da Casa no qual figura um ativo de 524.000 Liras. Em sentido positivo chegou uma carta de Pisa que insistia para que fôssemos até o card. Maffi. O Senhor Bispo diz ao Côn. Chiesa que estima a escola tipográfica mais que ele. Estas coisas, referidas aos Párocos acima citados, e àqueles aos quais era necessário, acalmaram o vento, e o Senhor sempre bom quis conceder-nos, na sua misericórdia e na sua sabedoria, a bonança” (G. T. Giaccardo, Diário..., abril de 1921, o. c., pp. 298-299).
A necessidade dos tempos
A necessidade dos tempos
Também deste sacerdócio da Boa Imprensa, exercido por escritores, técnicos e propagandistas, deve-se dizer que “a messe é grande” pois responde à “necessidade dos tempos”: “Em cada região e diocese sente-se uma necessidade nova: é a necessidade dos tempos. (...). Os alunos impressores quase todas as tardes vão ver os trabalhos no local que ocuparão, e bendizem a Providência e rezam pelos benfeitores. "
Fonte: DFin 92-96
Fonte: DFin 92-96