sábado, 7 de junho de 2014

Fé, esperança e caridade


A Fé
1. A fé é virtude teológica infusa por Deus, que inclinao homem a crer firmemente no que Deus revelou e a Igreja propõe para crer: Hb 11,1: “Fundamento das coisas que se esperam e prova daquelas que não se vêem".

2. É o fundamento de toda justificação; o fundamento positivo de toda virtude; o princípio de vida cristã; a porta dos sacramentos.
 A medida da fé é a medida das outras virtudes. “o justo vive de fé” (Gl 3,11).
 “Sem fé é impossível agradar a Deus”(Hb 11,6).
Jesus Cristo disse: “Creiam em Deus, creiam em mim”(Jo 14,1).
A fé é: não um raciocínio, mas uma graça! É crer sobre a autoridade reveladora de Deus e sobre a palavra da Igreja que nos comunica o depósito recebido de Jesus Cristo.

3. a) A fé pode tornar-se mais viva com a oração e com atos repetidos;
 b) é necessário salvá-la dos perigos como as leituras duvidosas,  as conversações suspeitas etc.;
c) evitar os pecados opostos que são a crendice e a infidelidade.


A Esperança
1. A esperança é uma virtude sobrenatural infusa por Deus na nossa alma, pela qual esperamos o Paraíso e os meios para alcançá-lo. É certeza, não uma vaga probabilidade, tanto pelo que se refere ao céu, como pelo que se refere às graças para alcançá-lo.
2. É necessária de necessidade de meio e de preceito; por isso, se omitida, mesmo sem culpa, não se chega ao Paraíso. É boa porque se fundamenta na onipotência, na misericórdia, na fidelidade de Deus: por isso, sempre segura, tanto para o justo quanto para o pecador. As orações são eficazes, justamente porque fundadas sobre os méritos de  Nosso Senhor Jesus Cristo.
3. a) Devemos considerá-la como o mais suave conforto e o mais forte sustento na vida; b) invocá-la com insistência porque é teologal e sobrenatural; c) evitar os pecados opostos
que são a presunção e o desespero.

A Caridade
1. A caridade é a terceira virtude teologal, infusa por Deus em nossa alma. Forma duas  chamas: uma direcionada para Deus, amor de Deus; a outra, direcionada para o próximo, amor ao próximo. É benevolência, isto é, querer o bem. Portanto, é: comprazer-se pelo bem que Deus e o próximo já possuem; é desejar quanto ainda não possuem.

2. Há, então, três virtudes: fé, esperança, caridade: a maior é a caridade. Somente a caridade é eterna, e o céu é o amoroso prazer do objeto alcançado. Necessária, para que toda ação tenha mérito; ou melhor, ela mesma é a propensão
ao fim último. Não pode, pois, amar a Deus quem não ama o próximo, que é a imagem de Deus. Com este metro Deus medirá o merecimento e o desmerecimento no juízo final.
Para quem é chamado a uma vocação especial, é também obrigação específica.
3.
1. Pede-se a caridade ao Senhor;
2. Exercita-se a caridade no fervor da Comunhão, Visita, Missa e nas obras de misericórdia, tanto espirituais como corporais;
3. A caridade torna-se mais viva, com a fuga do pecado venial e delicadeza de consciência.
Fonte: DFin 222

Nenhum comentário: