Desdobramentos da Experiência da LUZ
Após anos de trabalho e sofrimentos apenas superados, a experiência de luz constituiu a fonte de um novo impulso, alegre e irresistível: “A Eucaristia, o Evangelho, o Papa, o novo século, os novos meios, a doutrina do Conde Paganuzzi sobre a Igreja, a necessidade de uma nova falange de apóstolos se lhe fixaram de tal modo na mente e no coração que, daí por diante, lhe dominaram sempre os pensamentos, a oração, o trabalho interior, as aspirações. Sentiu-se obrigado a servir à Igreja, aos homens do novo século, e a agir com outras pessoas de forma organizada” (ADds 20).13
Tiago Alberione, olhando para si mesmo à luz de Deus, encontrou o verdadeiro fundamento de toda a sua vida: a consciência orientada a reconhecer os próprios limites e a serena adesão à fidelidade do Mestre e Senhor que não o abandonara. Por isso afirma com força: “Teve consciência bem clara da própria nulidade, e, ao mesmo tempo, sentiu ‘vobiscum sum usque ad consummationem saeculi’ ” (ADds 16).
A convicção de ser amado pelo Senhor levou Alberione, no seu caminho de formação ao sacerdócio, a corresponder, doando-se totalmente, ou seja, não descuidando de nada que poderia servir para o desenvolvimento da sua personalidade, em vista da missão à qual se sentia chamado:
“Permanecia, no fundo, o pensamento de que é necessário desenvolver toda a personalidade humana para a própria salvação e para um apostolado mais fecundo: mente, coração, vontade; como ele quis expressar na inscrição posta sobre o túmulo do amigo Borello (1904)” (ADds 22).
DFin 19-21
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