O Reitor, Pe. Francisco Maria Faber, assistia e entretinha Alberione e seus colegas com explicações e comentários que não deixaram de dar frutos.
Durante a primeira e a segunda série do Ensino Fundamental a professora Rosa Cardona ajudou-o a adquirir gosto pelo mundo da escola e contribuiu para a tomada de consciência da mais significativa orientação da sua vida: a vocação sacerdotal (AD 9). (Cf. G. Barbero, Il sacerdote Giacomo Alberione, un uomo – un idea,Vita e opere del Fondatore della Famiglia Paolina (1884-1971), Edizioni dell’Archivio Storico Generale della Famiglia Paolina, Roma 1991, pp. 73ss.13).
Na terceira série do Ensino Fundamental, o professor Tommaso Rabbia acompanhou com atenção Tiago Alberione, que, no final do ano, foi o primeiro da classe. Também na quarta série, sendo o seu professor Giuseppe Riaudo, obteve, com outros quatro alunos, a nota máxima.
Durante a primeira série do antigo ginásio, ele almoçava na casa paroquial com o pároco Pe. Giovanni Battista Montersino, que, com freqüência, convidava para o café, depois do almoço, algumas pessoas amantes da cultura, entre as quais encontravam-se também alguns professores de Tiago Alberione. Nesses encontros o jovem aprendeu a amar os livros e ficou fascinado pelo mundo da música, da literatura, da história e da filosofia.Sobre este período, Ir. Mercedes Mastrostefano, fsp, afirma: “Os três excelentes de Cherasco eram o prof. Giovanni Ferrua, musicista, pai de Pe.Ernesto Ferrua, companheiro de seminário de Alberione; o prof. Bartolomeo Rinaldi, poeta e matemático; o prof. Giovanni Battista Adriani, historiador.
Os três ensinavam na Escola de Ensino Médio e eram amigos de Pe. Montersino, pároco de São Martinho. No ano em que Alberione fez o ginásio, um ano somente, porque depois entrou no Seminário em Bra, não tinha mais a possibilidade de ter a refeição como na escola de Ensino Fundamental; então Pe. Montersino convidou-o para almoçar na sua casa paroquial.
Com o pároco havia o vice-pároco Pe. Giuseppe Colombara, a tia Ângela e a sobrinha Vittoria. Pe. Montersino, freqüentemente, quase todos os dias, convidava os três excelentes para tomar café na casa paroquial. Alberione contava: ‘Nunca mais esqueci aquelas pessoas que imprimiram em mim o amor pelo livro. As suas conversações me fascinavam: música, literatura, realidade eclesial, e a Igreja tornou-se para ele o ambiente natural, o seu imprescindível quadro de referência e a fonte sublime de muitos e grandes ideais para o futuro. É neste pequeno grupo de pessoas que tem início o itinerário espiritual e cultural do futuro apóstolo.
Estas pessoas contribuíram para desenvolver no jovem Alberione o gosto do aprendizado, ou da ‘estudiosidade’, mais que do estudo como disciplina; o gosto pela purificação entendida como crescimento, mais que como ascese baseada na consideração negativa de si mesmo.
Este quadro de referência paroquial, aberto, representou para Alberione uma primeira conscientização da delicadeza dos próprios sentimentos, fineza de inteligência e vivacidade de imaginação.
Na realidade, teve um efeito colateral imprevisto, desde o momento em que criou os pressupostos para o impacto sofrido ao inserir-se no anonimato de um grupo fechado como o Seminário de Bra, onde não foi compreendido; mas constituiu também uma rocha segura para não fazê-lo sucumbir; e para abrir-lhe as portas de uma casa, o Seminário de Alba, que ele intensamente amou e que lhe restituiu o elã da vida transcorrida no ambiente de São Martinho.
Depois da “poda” sofrida em Bra - demissão do seminário -, Tiago Alberione chega a Alba movido por renovado impulso interior e dotado de atitudes não comuns: “...possuidor de uma inteligência refinada, profunda, também sofisticada e rica de originalidade,de imaginação e intuição. Ama pensar e refletir. Quer escavar no fundo de si mesmo...” (F. Torbidoni, Un ritratto grafologico del giovane Giacomo Alberione come risulta dai manoscritti (1900-1907), in Aa.Vv., Conoscere Don Alberione (1884-1907), Strumenti per una biografia, Edizioni del CSP, Roma, 1994, p. 315).
Fonte: Donec Formetur Introdução, 11ss..
Pia Batismal, em Cherasco
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