Hoje, 26 de
novembro, reunimo-nos com profunda alegria e gratidão para celebrar o Beato
Tiago Alberione, nosso Fundador, pai espiritual e guia seguro nos caminhos do
Evangelho comunicado com os meios da comunicação social.
É significativo
que esta festa coincida também com o dia de seu nascimento para o céu, em 26 de
novembro de 1971. Para nós, este não é apenas um dado histórico: é um sinal de
Deus. Alberione partiu para a vida eterna exatamente no tempo litúrgico que nos
prepara para o Advento — como se quisesse nos lembrar que sua vida inteira foi
um advento de Cristo, um caminho de abertura para que Jesus Mestre, Caminho,
Verdade e Vida fosse conhecido, amado e servido em todos os tempos e por todos
os povos.
1.
“Daqui quero iluminar” – A chama que não se apaga
Quando ainda
jovem, diante do sacrário na noite entre 31 de dezembro de 1900 e 1º de janeiro
de 1901, Alberione percebeu que Deus o chamava para fazer algo por todos os
homens e mulheres do novo século. Ele mesmo disse que se sentiu “obrigado” por
Deus a preparar apóstolos capazes de levar o Evangelho com os meios de
comunicação mais rápidos e eficazes. Essa chama que Deus acendeu no coração do
nosso Fundador não se apagou. Continua viva em cada irmã, irmão, cooperador,
jovem vocacionado, leigos e leigas que participam desse carisma gigantesco. Hoje,
a pergunta que Alberione fazia ressoa de novo para nós: “O que Jesus Mestre
quer de mim, agora, com os meios que existem hoje?”
2.
Um amor total a Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida
O centro da vida
de Alberione era Jesus Mestre. Não um Mestre distante, mas Aquele que caminha
conosco, que nos educa interiormente, que nos transforma por inteiro — inteligência,
vontade, coração e ação. Celebrar Alberione é renovar esta certeza: o nosso
primeiro apostolado é deixar Cristo viver em nós. Ele nos insistia: Pensar com
Jesus – para comunicar a verdade. Amar com Jesus – para servir a todos. Agir
com Jesus – para que nosso apostolado seja fecundo. Que esta festa reacenda em
nós o desejo de unir profundamente vida interior e missão, oração e trabalho,
silêncio e criatividade apostólica.
3.
“Apressar-se” para o bem: a urgência missionária do hoje
Se Alberione
estivesse hoje entre nós, certamente repetiria com ternura e firmeza sua
palavra favorita: “Avante!” Não um “avante” apressado ou ansioso, mas um
“avante” movido pelo Espírito. O mundo de hoje — com suas redes, mídias, ritmos
e também feridas — precisa de apóstolos da luz, precisa de comunicadores que transmitam
esperança, verdade, beleza e fé. A missão paulina nasce sempre desta convicção:
ninguém está fora do alcance do Evangelho. E todos nós somos chamados a ser
pontes que levam Cristo aos corações.
4.
A ternura do Pai Alberione
Hoje, mais do
que lembrar o que Pe. Alberione fez, queremos recordar quem ele foi: um homem
profundamente manso, silencioso, tenaz, ousado e terno. Tinha o coração de pai:
sabia acolher, corrigia com amor, animava com humildade e acreditava na força
de cada Paulino e Paulina. Peçamos ao Beato Tiago Alberione que nos conceda
essa ternura missionária, essa grandeza interior que une firmeza e doçura,
contemplação e ação.
5.
Conclusão: confiemo-nos a Maria, Rainha dos Apóstolos
Alberione
entregou toda a Família Paulina ao coração de Maria, Rainha dos Apóstolos, a
primeira comunicadora do Verbo. Ela que gerou a Palavra, que a levou às pressas
a Isabel, que a ofereceu ao mundo, continua hoje nos conduzindo no apostolado. Que
Maria nos ajude a manter viva a chama deixada por Alberione; que ela nos faça
instrumentos dóceis e ardorosos para que Cristo seja conhecido e amado, por
todos, em todo lugar.
Oração
final
Beato Tiago Alberione,
pai e amigo,
intercede por nós.
Ensina-nos a amar Jesus Mestre com todo
o nosso ser.
Ajuda-nos a servir a Igreja com
criatividade, alegria e coragem.
Que a Família Paulina, unida e fiel ao
carisma,
continue a iluminar o mundo com a
verdade do Evangelho.
Amém.
Pe.
Antônio Lúcio, ssp
Capela
da Central Paulinas
São
Paulo, 26 de novembro de 2025

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