sábado, 20 de abril de 2024

Mesa da Palavra e Mesa da Eucaristia em Alberione

 


Mesa da Palavra

 

Introdução

Alberione ensina a rezar - Culto à Bíblia                                  

Como oração queremos iniciar lembrando o culto que o bem-aventurado Alberione, desde os inícios prestava à Palavra:

Em 1921, ele começou a levar consigo o Evangelho, que dizia ser “eficaz oração”.

Em 1923, introduziu no início das aulas e encontros a leitura de um trecho dos Evangelhos, “com um breve comentário sobre o Mestre Divino”.

Em 1924, fazia-se a solene exposição do Evangelho ao lado do Sacrário. Ambas na mesma cátedra. Dizia: “É necessário aprender a prestar culto ao Evangelho, como se dá à Eucaristia”.

Cada ano - O Evangelho será objeto de especiais celebrações anuais: as “festas do Evangelho”. (Gesù, il Maestro, Ieri, Oggi e sempre, p. 90,1997).

1. Alberione fala

https://www.youtube.com/watch?v=no3n3pgLbZI

 

 

 

2 - Papa Francisco  fala à Família Paulina:

Viver o Evangelho com paixão

"Como repetia Pe. Alberione, o verdadeiro fundador da família paulina é o Apóstolo Paulo, o modelo a imitar na total doação ao Senhor Jesus Cristo e ao seu Evangelho". E “é justamente a paixão pelo Evangelho – destaco isto: porque o Evangelho sem paixão não pode ser vivido. O Evangelho só com palavras não funciona: o Evangelho vem do coração. E é justamente a paixão pelo Evangelho que brilha nas incontáveis iniciativas apostólicas” do Bem-aventurado Alberione. (25nov2021)

 

3 – Papa Francisco fala às Filhas de São Paulo


"Alimente-se com o pão da Palavra, indo em frente entre luzes e sombras do contexto cultural em que vivemos, fiéis à própria perspectiva de vocês, ou seja, na busca das oportunidades para semear a Palavra, com a ‘fantasia’ da comunicação. Interpretando a sede e a fome dos nossos contemporâneos: sede de Deus, fome de Evangelho".

“Trata-se de partir pelos caminhos do mundo com um olhar contemplativo e pleno de empatia pelos homens e as mulheres do nosso tempo, famintos da Boa Nova do Evangelho”.

(papa Francisco, 4 out 2019)

 

4. Jesus nos fala: um texto iluminador: Lc 24,13-35

Lc 24,13-35

Jesus caminha com os homens -* 13 Nesse mesmo dia, dois discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14 Conversavam a respeito de tudo o que tinha acontecido. 15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e começou a caminhar com eles. 16 Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17 Então Jesus perguntou: «O que é que vocês andam conversando pelo caminho?» Eles pararam, com o rosto triste. 18 Um deles, chamado Cléofas, disse: «Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que aí aconteceu nesses últimos dias?» 19 Jesus perguntou: «O que foi?» Os discípulos responderam: «O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em ação e palavras, diante de Deus e de todo o povo. 20 Nossos chefes dos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. 21 Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu! 22 É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo, 23 e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. 24 Alguns dos nossos foram ao túmulo, e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.»

 

25 Então Jesus disse a eles: «Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! 26 Será que o Messias não devia sofrer tudo isso, para entrar na sua glória?» 27 Então, começando por Moisés e continuando por todos os Profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele.

 

28 Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29 Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: «Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.» Então Jesus entrou para ficar com eles. 30 Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles. 31 Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles.

 

32 Então um disse ao outro: «Não estava o nosso coração ardendo quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?» 33 Na mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze, reunidos com os outros. 34 E estes confirmaram: «Realmente, o Senhor ressuscitou, e apareceu a Simão!» 35 Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.

 

Nomear as dificuldades dos discípulos para entender a Ressurreição.

No livro  Alma e Corpo para o Evangelho, Pe. Alberione indicou (Sete opúsculos escritos na década 1950-1960).

No Caminho, os discípulos apresentaram-se com o que  

5. Alberione chama de doenças da mente

- ignorância, não só no que diz respeito às verdades da fé, mas às vezes também no que diz respeito a alguns acontecimentos, os principais deveres do direito natural;

- irreflexão, onde muitas vezes as coisas ouvidas não são repensadas, nem meditadas, nem assimiladas; superficialidade, Palavra de Deus sementes comidas pelos passarinhos;

- esquecimento, onde muitas pessoas não se lembram de nada das palavras que ouviram, ficam como que esquecidas: palavra de Deus caída pelo caminho...;

- a dureza da cabeça, para aceitar ou compreender verdades naturais e sobrenaturais: palavra de Deus caída na pedra;

- o erro, que por muitas razões obscurece a mente, cega, de modo que só podem entrar alguns raios de verdade, ou talvez nem isso; palavra de Deus caída entre as pedras;

- preconceito, pelo qual é tão difícil aceitar alguma verdade, e mesmo coisas muito claras são rejeitadas por preconceito ou hostilidade aberta: a palavra de Deus caída entre os espinhos;

- perversão intelectual, falsos sistemas que perturbam a mente (naturalismo, cientificismo, mecanicismo, materialismo, crítica, voluntarismo, etc. etc.); de modo que por algum tempo é incapaz de se superar e de aceitar até as verdades mais simples, corações “tardos para entender”

Pessoas que resistem à verdade, pessoas corruptas de espírito, sem valor comparado com a fé (cf. 2 Tm 3.8).

Por causa de todas estas doenças que afetaram a mente humana, o homem se tornou mais fraco no coração, ou na mente, ou na vontade.

Como curar?

É preciso muita humildade para acusar estes males e tanta confiança para recorrer ao médico Jesus Cristo.

Tratamento

São necessários tratamentos maiores do que aqueles relativos às doenças corporais. O diagnóstico destas doenças é muitas vezes complicado, por vezes quase impossível; pois muitas vezes é o coração com todas as suas paixões que faz doer a cabeça.

Às vezes, porém, o tratamento e o prognóstico são simples. Diante de certas situações, resta apenas a oração: que, no entanto, é a onipotência de Deus colocada ao serviço do homem humilde e confiante. E temos sempre como mediadora, perante a Divina Médica, Maria SS.

REMEDIOS

Tratamento conforme o terreno

Mateus 13,1-9

1 Naquele dia, Jesus saiu de casa, e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2 Numerosas multidões se reuniram em volta dele. Por isso, Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé na praia. 3 E Jesus falou para eles muita coisa com parábolas: «O semeador saiu para semear. 4 Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os passarinhos foram e as comeram. 5 Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6 Porém, o sol saiu, queimou as plantas, e elas secaram, porque não tinham raiz. 7 Outras sementes caíram no meio dos espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8 Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e renderam cem, sessenta e trinta frutos por um. 9 Quem tem ouvidos, ouça!»

Ignorância – educação e cultura

A ignorância pode ser remediada com a educação. Que a ignorância religiosa é hoje o maior mal, é constatado em muitos documentos dos últimos Pontífices (Pio X, Bento XV, Pio XI, Pio XII).

´ Também pelo Papa Francisco:

“Estejam sempre com a mente aberta às novidades. Busquem, em particular, a verdade em tudo, sem se deixar condicionar pelas modas ou pelo modo comum de pensar, das curtidas ou consenso dos seguidores. Eles podem até tirar a sua liberdade. No entanto, não tenham medo das mudanças, opiniões e modos de pensar, mas sejam verdadeiros amantes da verdade, sempre disponíveis à escuta e ao debate. A ignorância gera medo e o medo gera intolerância”. ( Francisco, 2fev 2024)

O trabalho intelectual é o mais nobre, o mais cansativo, o mais meritório quando feito corretamente, o mais útil.

Mas deixemos que a educação religiosa e a cultura cresçam ao mesmo tempo: isto traz benefícios para o presente e especialmente para a eternidade.

Ao lado de escolas cada vez mais bem organizadas, o catecismo precisa ser organizado.

Dentro da vida paulina este estudo deveria ter tempo abundante. Como alguém se tornaria professor e apóstolo se não tivesse sido primeiro bom discípulo e amante do estudo dos textos sagrados?

 O apóstolo deve possuir e amar a ciência sagrada ao ponto de sentir a necessidade de comunicá-la (semeá-la)..

Irreflexão – meditação

Oposto ao descuido da mente à irreflexão: a semente que cai na estrada não germina. Ele precisa ser colocada profundamente no solo. «Maria guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração» [Lc 2,19]; ele refletiu. Ouvir coisas boas e não meditar sobre elas, não aplicá-las à vida, equivale a quem come mas não digere; significa ser “ouvintes da palavra, mas não executores” [cf. Tg 1,22.

As reflexões e aplicações com resoluções após a homilia são mais importantes do que a própria homilia. Exigem esforço, mas garantem o fruto.

Preguiça mental - atividade contínua e saudável

A preguiça mental, a inação, a falta de qualquer interesse intelectual expõe a mente ao perigo de permanecer vítima de qualquer pensamento que por ela passe.

A preguiça da mente é combatida pela atividade contínua e saudável. A mente sempre trabalhando. Se você se ocupar com coisas boas não terá tempo para o mal. É claro que devemos confiar na graça; mas não devemos tentar a Deus; sempre usar o bom senso. Uma mente que se interessa por diversas coisas e se nutre de alimentos saudáveis ​​não terá espaço para a preguiça.

Dureza de espirito - docilidade

A docilidade se opõe à dureza de espírito. A pessoa se coloca com boa disposição: “Fala, Senhor, porque o teu servo te escuta” [1Sm 3,9], essa é uma condição necessária. Os fariseus não a possuíam; portanto, eles nem mesmo cederam às evidências. Tomé não quis acreditar nos outros apóstolos que afirmavam ter visto o Senhor; e os Apóstolos mereceram que Jesus «os repreendesse pela sua incredulidade e dureza de coração» [Mc 16,14] porque, apesar de o terem visto várias vezes, não tinham acreditado na sua ressurreição. Terrreno duro, impenetrável – terra boa.

Erro -  é vencido pela verdade

A verdade se opõe ao erro. O espírito de mentira e falsidade é típico do diabo, que enganou desde o início (Gn 1). Ele também tentou enganar Jesus Cristo. Na pessoa mergulhada em erros, empedernida, dificilmente a verdade entrará. Quão difícil é a conversão! Os erros que se instalaram em  pessoas e culturas durante séculos impedem a penetração da luz da Palavra.

Quando se formam crenças errôneas de qualquer tipo, a pessoa não escuta a verdade e se coloca em uma posição defensiva, radical.

Diz-se que é necessário conhecer o erro e o mal... A resposta é: sob certas condições, porém, a saber: que haja uma necessidade, que a mente já esteja bem iluminada e fortificada na verdade. Terreno pedregoso..

Preconceito - justiça

O preconceito se opõe à justiça. Se houvesse um interesse contrário, por exemplo, perder o emprego, ou uma paixão dominante, ou o orgulho... a palavra de Deus não atingiria a maturidade. O consentimento seria passageiro, assim como a semente que nasce num solo coberto de espinhos é sufocada. Para aqueles que são retos de coração é fácil pregar, fácil fazer correções, fácil dar conselhos, fácil perseverar.

Os sofismas, as ideologias, os falsos sistemas são muitos hoje, mais do que nunca; muitas vezes o erro é sutil, apresentado de forma persuasiva. O princípio e remédio é este: “Só há um Mestre, o Cristo” [Mt 23,10]. Toda teoria que não se alinha com Cristo e com a Igreja nos faz duvidar.

. Conheça a verdade, mas encoraje o coração a amá-la. O verdadeiro católico aprofunda a sua fé, estuda-a  e torna-se apóstolo no seu ambiente.

Pe. Rafael Castañeda,ssp diz que o trinômio Bíblia, testemunho e comunicação é próprio de Alberione e seus seguidores. Espinhos – Um só Mestre.

Evangelho – Mesa da Palavra

Luz que Alberione recebeu nas horas de Adoração:

´ O Evangelho entre em todas as famílias, interpretado conforme o pensamento da Igreja

´ O Evangelho seja modelo e inspirador de todas as edições católicas

´ Culto e pregação para modelar-se e viver o Evangelho na mente, no coração e nas obras;

(AD 136-143)

 

 Mesa da Eucaristia

 


 

O verdadeiro espírito paulino encontra-se descrito  na História Carismática da Família Paulina – ABUNDANTES DIVITIAE GRATIAE SUAE – palavras de São Paulo aos Efésios:

 "Com sua bondade para conosco em Jesus Cristo, Deus quis mostrar para os tempos futuros a incomparável riqueza da sua graça". (Ef 2,7).

Neste livro encontram-se “apontamentos” em que Alberione diz que na “luz” proveniente da Hóstia ele viu verdadeiramente o Senhor; “o semicego sempre iluminado e guiado passo a passo; serviu ao Senhor para repetir as maravilhas sem fim”. (AD 209)

«A Família Paulina aspira a viver integralmente o Evangelho de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, no espírito de são Paulo, sob o olhar da Rainha dos Apóstolos. Não há nela muitas particularidades, nem devoções singulares, nem demasiadas formalidades; busca-se, porém, a vida em Cristo Mestre e na Igreja”.

“O espírito de são Paulo adquire-se da sua vida, das suas cartas, do seu apostolado. Ele está sempre vivo na dogmática, na moral, no culto, na organização da Igreja. Segredo de grandeza e de riqueza é moldar-se por Deus, vivendo em Cristo.

Para tanto, fique sempre claro o propósito de viver e agir na Igreja e pela Igreja; de inserir-se como oliveiras silvestres na oliveira vital Cristo-Eucaristia; de pensar em cada frase do Evangelho e nutrir-se delas, conforme o espírito de são Paulo. (...). Todo o homem em Jesus Cristo, para o amor total a Deus: mente, vontade, coração, forças físicas. Tudo, natureza, graça e vocação, para o apostolado. Carro que corre apoiado em quatro rodas: santidade, estudo, apostolado, pobreza.» (AD 93-100)

 Esse texto destaca claramente as características essenciais da espiritualidade do Pe. Alberione:

-  um projeto de vida:  ser e viver em Cristo;

- um modo de ser diante do Senhor: nutrir-se de “cada frase” da Palavra de Cristo e derivar tudo de Cristo Eucarístico;

A Eucaristia, o Evangelho, o Papa, o novo século, os novos meios, a doutrina do conde Paganuzzi referente à Igreja, a necessidade de nova falange de apóstolos fixaram-se-lhe de tal maneira na mente e no coração que, daí em diante, lhe dominaram sempre os pensamentos, a oração, o trabalho interior, as aspirações. Sentiu-se obrigado a servir a Igreja, os homens do novo século e a agir em união com outras pessoas. AD 20

 uma norma: viver e operar na Igreja;

Mais luz… O “sonho”

Nos momentos de particulares dificuldades, revendo

todo o seu comportamento a fim de ver se de sua parte pusera impedimentos à ação da graça, pareceu que o Mestre divino quisesse tranqüilizar o Instituto iniciado há poucos anos.

No sonho1 que teve em seguida, pareceu-lhe receber a resposta. De fato Jesus Mestre lhe dizia:

“NÃO TEMAIS, ESTOU

CONVOSCO. DAQUI QUERO ILUMINAR. ARREPENDEI-VOS DOS PECADOS”.

O “daqui” saía do tabernáculo; e com força; assim fazia entender que dele, Mestre, se há de receber toda a luz.

Falou sobre isso com o diretor espiritual explicando como a figura do Mestre estava envolvida em luz. Ele respondeu-lhe:

“Tranqüiliza-te; sonho ou não, o que foi dito é santo. Faz disso um programa prático de vida e de luz para ti e para todos os membros”.

Para isso cada vez mais orientou e fez derivar tudo do tabernáculo.

Nem naufrágio, nem satanás, nem as paixões, nem a vossa insuficiência em tudo… [poderão obstaculizar-vos], certificai-vos, porém, que me deixareis ficar convosco, não me afasteis com o pecado. “Estou convosco”, isto é, com a vossa família que eu quis, que alimento, da qual formo parte como cabeça.

Não hesiteis! ainda que sejam muitas as dificuldades, porém que eu possa sempre ficar convosco: nada de pecados…

b) Daqui quero iluminar”. Vale dizer, que eu sou vossa luz e me servirei de vós para iluminar; dou-vos esta missão e quero que a desempenheis.

A luz em que o Mestre divino estava envolvido, a força de sua voz sobre o quero e daqui, a indicação prolongada com a mão para o tabernáculo foram entendidas assim:

um convite a buscar tudo dele, Mestre divino, que mora no tabernáculo; que devia partir grande luz da então ameaçada Família Paulina… Por isso ele julgou melhor sacrificar a gramática em favor do sentido, escrevendo “Abhinc”.  Cada um entenda e pense que é transmissor de luz, alto-falante de Jesus, secretário dos evangelistas, de são Paulo, de são Pedro…; que tanto a caneta da mão como o tinteiro da máquina impressora desempenham uma única missão.

 c) O arrependimento dos pecados” significa o reconhecimento habitual dos nossos pecados, defeitos e insuficiências.

Distinguir o que é de Deus do que é nosso.

“Tudo lhe foi escola”, afirmou Alberione relembrando os inícios. O primeiro piscar de luz lhe veio da Hóstia (AD 15).

 Aquele raio de luz iluminava muitas coisas: o chamado de Jesus: “Vinde a mim todos!”, o apelo dos papas, a missão dos sacerdotes, a necessidade de uma preparação, a consciência da própria insuficiência, a confiança em Deus, a necessidade de “opor imprensa a imprensa”, na certeza de poder contar com o grande recurso do Mestre presente

– “”Estou convosco” – e que, “em Jesus Hostia se poderia ter luz, alimento,conforto, vitória sobre o mal “ (Ad 15-16).

 

O Papa Francisco fala em diversas ocasiões da Eucaristia:

"A grandeza de Deus num pedaço de Pão. É assim, com simplicidade, que Jesus nos doa o maior dos sacramentos. Hoje encontramos a grandeza de Deus num pedaço de Pão, numa fragilidade que transborda amor, transborda partilha. Fragilidade é exatamente a palavra que eu gostaria de sublinhar. Jesus se torna frágil como o pão que se parte e se esmigalha. Mas é ali que está a sua força, na fragilidade. Na Eucaristia a fragilidade é força: força do amor que se faz pequeno para ser acolhido e não temido; força do amor que se parte e se divide para nutrir e dar vida; força do amor que se fragmenta para nos reunir na unidade." (Francisco, 3 junho 2021)

 

Segundo o Papa, "há outra força que se destaca na fragilidade da Eucaristia: a força de amar quem erra. É na noite em que ele é traído que Jesus nos dá o Pão da Vida".

"Na Eucaristia é Cristo que se oferece, que se dá por nós, que nos convida para que a nossa vida seja alimentada por Ele e alimente a vida de nossos irmãos. Cada vez que participamos de uma Eucaristia, Jesus vem e Jesus nos dá a força para amar como Ele amou". Francisco explica "a lógica da Eucaristia", que "nos dá a coragem de sair ao encontro, sair de nós mesmos e de nos abrirmos amorosamente aos demais". (papa Francisco, 03 julho2023).

 

Oração a Jesus Mestre

 

Jesus Mestre, quero

pensar com a tua inteligência

 e com a tua sabedoria.
              Amar com o teu Coração...
              Ver sempre com os teus olhos.
              Falar com a tua língua.
              Ouvir somente com teus ouvidos.
              Saborear aquilo que tu gostas.
              Que as minhas mãos sejam as tuas.
              Que os meus pés sigam os teus passos.
              Quero rezar com as tuas orações.
              Tratar as outras pessoas como Tu as trata.
              Celebrar como tu te imolaste.
            Quero estar em ti e que tu estejas em mim. Amém.

(Bem-aventurado Tiago Alberione.

)

Eucaristia e Bíblia: “Eucaristia e Bíblia formam o apóstolo da edição. Sejam essas duas coisas inseparáveis e unidas nos vossos corações.” (T. Alberione).

 

Senhor, glorificai na vossa Igreja o nosso Fundador

Seja ele, para todos nós, luz, apoio e guia,

Na santificação e no apostolado.

Por sua intercessão, triunfe no mundo

Jesus, Divino Mestre

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