Os primeiros seguidores de AlberioneDesde 1908, “tendo presente o futuro início da Família Paulina”, Pe. Alberione tinha começado a procurar e a formar pequenos e pequenas jovens (ADds 103). Assim, Timóteo Giaccardo foi convidado e constantemente estimulado a esclarecer a própria vocação.O encontro de Giaccardo, aos onze anos, com Pe. Alberione e o seu itinerário vocacional até a ordenação é narrado, mesmo sem que os nomes sejam explicitados, em Unione Cooperatori Buona Stampa, ano VII, n. 5, 15 de maio de 1924, pp. 3-4. Como clérigo, Giaccardo assim resume o seu itinerário: “1. Chego ao Seminário; pequena paixão pela “Gazzetta”, também pelos outros. Quero fazer o bem na família com bons livros, que, depois, ou preguiça, ou respeito humano ou prudência impedem bastante. 2. Último ano de Ginásio e Liceu: desejo de trabalhar na Ação Católica, de ser logo livre para trabalhar na imprensa e na A.C. Depois, de ser vigário ou Pároco, mas de trabalhar neste campo. Na verdade não me satisfazia o campo de somente uma Paróquia... Sinto mais a imprensa como meu campo. Amor especial à Igreja, ao Papa; viva fé no verdadeiro triunfo da Igreja. Na Teologia a obra da Imprensa parece-me mais importante.(...)3. Relação com o Teólogo. Fala-me de Sacerdotes da Imprensa, e eu não compreendo a vontade de Deus. Funda a Tipografia e logo intuo onde quer chegar, e não me fala mais sobre isso. Desejo de vê-la, direito.(...)Eu me convenço e me sinto muito inclinado ao que é o meu campo. Dias de convicção, de persuasão; de forte inclinação para a imprensa, e a Congregação, para o Teólogo. (...)"Fonte: DFin 60
Timóteo GiaccardoGiuseppe Timóteo Giaccardo, nasceu em 13 de julho de 1896 em Narzole, diocese de Alba, na Itália. Os pais, pobres e tementes a Deus, batizaram-no no mesmo dia do nascimento. Deram-lhe como primeiro nome Giuseppe (José), motivo por que será chamado familiarmente de ‘Pinotu’ (Zezinho). O nome de Pe. Timóteo lhe será conferido, como então se usava para os religiosos, no dia 30 de julho de 1920, por ocasião da renovação dos seus votos.
Pe. Aberione escolheu para o primeiro sacerdote da recém-fundada Família Paulina o nome do primeiro discípulo fiel de São Paulo. Em 1948, no dia 24 de janeiro, morreu após ter rezado o “Anjo do Senhor”, ao meio-dia. O Papa João Paulo II o proclamou bem-aventurado em 22 de outubro de 1989.
Um encontro providencial No mês de maio de 1908, José encontrou pela primeira vez o Pe. Alberione. Tal encontro definiu toda a sua vida. Tinha apenas doze anos. Pe. Alberione escreve: “Mandado pelo bispo para ajudar, no domingo, o pároco de Narzole, fraco de saúde, notei imediatamente, entre os meninos que freqüentavam a Igreja, o pequeno José, pela sua piedade, seriedade quase superior aos anos, amor ao estudo, vivacidade, sempre contida nos limites de uma alegre inocência. De manhã, com seu amigo, que mais tarde se tornou missionário na África, chegava à igreja ainda fechada para ajudar na missa e para comungar”.Primeiro sacerdote PaulinoNo dia 19 de outubro de 1919, Timóteo Giaccardo sacerdote. Sua ordenação marcou a história da Família Paulina: era o primeiro sacerdote do novo Instituto Pia Sociedade de São Paulo. A sua ordenação sacerdotal não somente confirmava as bênçãos de Deus sobre a nova obra, mas declarava que o “apostolado das edições” é na Igreja e para a Igreja um ministério sacerdotal. Ele era o primeiro padre paulino que fora ordenado expressamente para um ministério novo na Igreja. Naquela noite inesquecível, Pe. Giaccardo escrevia: “Maria, eu te amo com o amor de Jesus sacerdote. Quanto me é doce dizer-te isto. Sim, com o amor de Jesus, do qual tu me revestiste, me incorporaste, que infunde em mim a sua vida eucarística, da qual descende o meu sacerdócio”.
“Subi ao altar levando o ideal do meu tempo de clérigo: ‘Não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim’. Para mim é muito agradável recordar, agradecer de forma explícita, Nossa Senhora, já que todo sacerdote sai do seu coração; e eu dele saí com uma superabundância de afetos, de cuidados, de providência, de graça, de vida”.
Pe. Aberione escolheu para o primeiro sacerdote da recém-fundada Família Paulina o nome do primeiro discípulo fiel de São Paulo. Em 1948, no dia 24 de janeiro, morreu após ter rezado o “Anjo do Senhor”, ao meio-dia.
Um encontro providencial
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