No Seminário de Alba os formadores falavam com freqüência da passagem do século, também com os termos usados pela encíclica Tametsi Futura (Leão XIII), sobre O Redentor, que descrevia os males da sociedade, inspirando-se no primeiro capítulo da Carta aos Romanos. Quando falavam das forças vivas da Igreja, usavam, certamente, tom semelhante, por exemplo, ao adotado por La Civiltà Cattolica ao apresentar o florescer, em número de membros e de obras, por parte das antigas Ordens religiosas, o surgimento de novos Institutos, o multiplicar-se dos Institutos femininos, a novidade e vastidão do apostolado das mulheres e do laicato. Pode-se dizer que o jovem Alberione “...deve ter analisado minuciosamente tudo.
Preparado por esses ensinamentos, Alberione sentiu que a “luz particular” que “veio da hóstia santa” não somente tinha realizado nele uma grande mudança, ou uma conversão semelhante a do Apóstolo paulo, mas teria suscitado o mesmo movimento em muitas pessoas: “Divagando com a mente, no futuro, parecia-lhe que, no novo século, almas generosas sentiriam o que ele sentia; e que fazendo parte de uma organização poderiam realizar o que Toniolo tantas vezes repetia: ‘Uni-vos; se o inimigo nos encontrar isolados, nos vencerá um por um’ ” (ADds 17). Fonte: DFin 23-24
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