quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A Família Paulina foi querida, guiada, e conduzida por Deus



Pe. Alberione manifesta com força a convicção de estar comprometido com uma obra de Deus:

“Resulta, portanto: que a Pia Sociedade de São Paulo possui uma visível proteção do Senhor; por Ele foi querida, por Ele guiada, por Ele conduzida ao estado atual. Nela vivem quatorze pessoas do ramo masculino, oito do ramo feminino que se consagram ao apostolado da boa imprensa; nela os alunos e as alunas são preparados de modo conveniente, intelectualmente, profissionalmente e espiritualmente para dedicar-se como religiosos a este meio de bem; nela há iniciativas de bem verdadeiramente úteis e de caráter estável; possuem-se os meios de subsistência; abriu-se um campo de bem muito amplo; os membros têm vivíssimo desejo de promover só e por toda a vida a glória de Deus, com a santificação própria (também por meio dos votos e da vida comum) e a salvação das almas; este desejo habita dentro deles desde muito tempo e provou-se eficaz por um tirocínio de vários anos”. (G. RoccaLa formazione..., Documento n. 31, o. c., p. 570).

Pe. Alberione identifica-se com a experiência dos Apóstolos: por isso, a 1º de dezembro de 1921, escreve a Dom Re: 
“Expressar um juízo sobre uma vocação pertence pelo foro interno ao confessor e pelo foro externo a pessoas que possuem prudência, santidade, ciência. No caso do qual se fala usaram-se todos os meios que são aconselhados para chegar a uma reta decisão. Desde um – dois – três – quatro – cinco anos, se examinava, rezava, aconselhava: existem ainda as provas disso, ao menos em parte; avaliou-se bem e longamente o pró e o contra. [...] Além disso: antes de iniciar a Escola Tipográfica se expôs e pediu-se conselho ao Côn. Allamano Giuseppe, a Pe. Coraglia, a Pe. Reffo, ao Card. Maffi, a Pe. Sibona, ao Côn. Chiesa. Ora, também para isso falou-se longamente com parte dessas pessoas e com outras de igual mérito e estima, as quais por enquanto desejam não ser nomeadas. [...] No caso: ou não corresponder àquela que,
segundo se pode julgar humanamente, era vontade de Deus, a vocação; ou haverá outros caminhos, mas eu ignoro quais. [...] Têm-se todas as certezas que são possíveis ter, nesta matéria, que a Pia Sociedade de São Paulo é querida por Deus; se assim não fosse se dissolveria imediatamente. Mas supondo que existam dúvidas, parece oportuno o conselho de Gamaliel a respeito da obra dos Apóstolos: estas não são obras que podem ser sustentadas ou acrescidas pelo homem: portanto se dissolveriam por si mesmas: se, porém, é obra do Senhor, redunda em sua glória; e aqui está só e sempre o querer dos Venerados Superiores, do abaixo-assinado e de todos os membros da Pia Sociedade de São Paulo”.

Fonte: DFst 107-108

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