“Resulta,
portanto: que a Pia Sociedade de São Paulo possui
uma visível proteção do Senhor; por Ele foi querida, por
Ele guiada, por Ele conduzida ao estado atual. Nela vivem
quatorze pessoas do ramo masculino, oito do ramo feminino
que se consagram ao apostolado da boa imprensa; nela
os alunos e as alunas são preparados de modo conveniente, intelectualmente,
profissionalmente e espiritualmente para
dedicar-se como religiosos a este meio de bem; nela há
iniciativas de bem verdadeiramente úteis e de caráter estável;
possuem-se os meios de subsistência; abriu-se um campo
de bem muito amplo; os membros têm vivíssimo desejo de
promover só e por toda a vida a glória de Deus, com a
santificação própria (também por meio dos votos e da vida comum)
e a salvação das almas; este desejo habita dentro deles
desde muito tempo e provou-se eficaz por um tirocínio de
vários anos”. (G . Rocca, La formazione..., Documento n. 31, o. c., p. 570).
Pe.
Alberione identifica-se com a experiência dos Apóstolos:
por isso, a 1º de dezembro de 1921, escreve a Dom Re:
“Expressar um juízo sobre uma vocação pertence pelo foro
interno ao confessor e pelo foro externo a pessoas que possuem
prudência, santidade, ciência. No caso do qual se fala
usaram-se todos os meios que são aconselhados para chegar
a uma reta decisão. Desde um – dois – três – quatro –
cinco anos, se examinava, rezava, aconselhava: existem ainda
as provas disso, ao menos em parte; avaliou-se bem e longamente
o pró e o contra. [...] Além disso: antes de iniciar a
Escola Tipográfica se expôs e pediu-se conselho ao Côn. Allamano Giuseppe, a Pe.
Coraglia, a Pe. Reffo,
ao Card. Maffi,
a Pe. Sibona, ao Côn. Chiesa. Ora, também para isso falou-se
longamente com parte dessas pessoas e com outras de
igual mérito e estima, as quais por enquanto desejam não ser
nomeadas. [...] No caso: ou não corresponder àquela que,
segundo
se pode julgar humanamente, era vontade de Deus, a
vocação; ou haverá outros caminhos, mas eu ignoro quais. [...]
Têm-se todas as certezas que são possíveis ter, nesta matéria,
que a Pia Sociedade de São Paulo é querida por Deus;
se assim não fosse se dissolveria imediatamente. Mas supondo
que existam dúvidas, parece oportuno o conselho de
Gamaliel a respeito da obra dos Apóstolos: estas não são obras
que podem ser sustentadas ou acrescidas pelo homem: portanto
se dissolveriam por si mesmas: se, porém, é obra do
Senhor, redunda em sua glória; e aqui está só e sempre o querer
dos Venerados Superiores, do abaixo-assinado e de todos
os membros da Pia Sociedade de São Paulo”.
Fonte: DFst 107-108
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